O ex-ministro Márcio Thomaz
Bastos não fará mais
a defesa do bicheiro Carlinhos Cachoeira, afirmou nesta terça-feira (31)
ao G1 o advogado Augusto
Botelho, que integra a equipe de Thomaz Bastos. Segundo Botelho, todos os
advogados da equipe do ex-ministro, como ele próprio – Botelho – e Dora
Cavalcanti também deixarão o caso.
Ao G1, Thomaz Bastos se
recusou a comentar o assunto. “Não estou falando sobre isso”, afirmou o
ex-ministro.
De acordo com Botelho, as explicações
sobre a saída da equipe de Thomaz Bastos do caso serão dadas em um momento
posterior.
Carlinhos
Cachoeira é acusado de ter utilizado agentes públicos e
privados em um esquema de exploração do jogo ilegal em Goiás. Ele é réu em uma
ação penal em Goiânia e suas relações são investigadas em uma CPI no Congresso.
Na semana passada, durante depoimento de testemunhas e interrogatório dos réus do processo contra Cachoeira em Goiânia, Thomaz Bastos não estava presente. Ele foi representado por Dora Cavalcanti e Augusto Botelho.
Na semana passada, durante depoimento de testemunhas e interrogatório dos réus do processo contra Cachoeira em Goiânia, Thomaz Bastos não estava presente. Ele foi representado por Dora Cavalcanti e Augusto Botelho.
O advogado Augusto Botelho não quis
explicar o motivo e nem se o fim do contrato com o contraventor tinha relação
com o caso de Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira, suspeita de ter tentado
subornar o juiz do caso em Goiânia, Alderico Rocha.
O juiz federal Alderico Rocha Santos
afirmou ao G1 nesta segunda-feira (30) ter sido chantageado por Andressa.
Santos é responsável pelo processo da
Operação Monte Carlo na Justiça Federal, que culminou na prisão do bicheiro em
fevereiro.
Segundo o magistrado, Andressa o
procurou na quinta-feira (26) afirmando que teria um dossiê contra ele e, em
troca da não-publicação, teria pedido um alvará de soltura para Cachoeira.
O juiz diz ter encaminhado ao
Ministério Público um papel com nomes escritos por Andressa e imagens de sua
entrada e saída no prédio da Justiça Federal.
FONTE: WWW.GLOBO.COM -
Mariana Oliveira
Do G1, em Brasília
Nenhum comentário:
Postar um comentário